Marmota Brasil: dezembro 2014

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

BATUQUE E SEUS "ORIXAS" SEGUIMENTOS


Mediante as possibilidades de desenvolvimento de uma fé própria, o Estado logo foi se transformando em espaço para diversos cultos (OU SEJA PEGA TUDO E MISTURA).
Além das religiões afro mais conhecidas, a região sul particularizou-se na história das religiões brasileiras com o surgimento do batuque. O desenvolvimento dessa crença acontece em templos que levam o nome de “casa de batuque”. Cada uma delas se organiza sob a liderança de um sacerdote que assume a condição de pai ou mãe de santo. Tendo ampla autoridade em seu templo, os sacerdotes das casas de batuque costumam criar uma rede de relações ao visitarem seus templos.
Não tendo interesse em sua ampla disseminação, os praticantes do batuque guardam a crença para que seus inimigos não tomem conhecimento desse seu dote místico. Ao se filiar a uma casa de batuque, o convertido se aproxima dos dois orixás que guiam a sua vida, sendo que um é responsável pelo corpo e outro pela mente. Assim como em outras religiões, o batuqueiro tem a preocupação de realizar oferendas e homenagens aos orixás que o protegem.
o batuque gaúcho veio a incorporar outras influências locais, ao determinar que alguns orixás se alimentem de pratos típicos, como a polenta, o mieró e o churrasco. Mais curioso ainda, é ver que os batuqueiros homens utilizam a bombacha como uniforme. De fato, o batuque assimila vários ícones que extrapolam os elementos de origem ou significação africana.
Os Orixás cultuados no Batuque são doze: Bará, Ogun, Oyá, Xangô, Odé, Otin, Ossanha, Obá, Xapanã, Oxun, Yemanjá e Oxalá. O culto aos Ibejis varia de acordo com a nação, sendo que em algumas (como na Cabinda) são associados e considerados como qualidades de Xangô (Xangô Aganju di Ibeji) e Oxun (Oxun Ipandá di Ibeji). Alguns orixás se dividem em qualidades, chamadas de “classes de orixá” no Batuque e depois é revelado somente ao filho e ao sacerdote o “sobrenome do orixá” que seria como o orukó/digina do candomblé. No Batuque acredita-se que a pessoa não deve ficar sabendo que foi possuida (“ocupada” é o termo do Batuque) pelo seu orixá, sob pena de ficar louco. Mas alguns dizem que não pode é ficar comentando sobre o que o orixá fez ou deixou de fazer, não se comenta sobre a incorporação. Os orixás do Batuque

A Nação Cabinda embora de origem bantu não cultua nkisis (muitos desconhecem esta palavra), mas sim Orixás, os mesmos de Ijexá, com acréscimo de algumas qualidades de Bará (Bará Legba) e Oyá (Oyá Dirã, Oyá Timboá) e o culto aos Eguns é muito forte nesta nação, tendo toda a casa de Cabinda o assentamento de Igbalé (casa dos mortos). Nesta nação os filhos de Oxun, Yemanjá e Oxalá podem entrar e sair dos cemitérios quando bem quizerem, sem que sua obrigação ou feitura seja prejudicada, diferentemente das demais nações, onde os filhos destes orixás só podem entrar em cemitérios quando for algo extremamente importante.

A Nação Jeje, assim como a Cabinda, adotou o panteão Yoruba dos orixás, que são os mesmos de Ijexá, sendo muito comum as casas de Jeje-Ijexá. Muitos sacerdotes da Nação Jeje do Batuque desconhecem a palavra Vodun, embora se tenha relatos de culto a algumas destas divindades antigamente. Os descentendes de Pai Joãozinho do Bará (Esú By) são os que mantém firme as tradições desta nação, como o uso de agdavís em seus rituais (chamado “Jeje de pauzinhos”), o assentamento de Ogun semelhante ao do Vodun Gun no Daomé, e existência de pessoas iniciadas para Dan e Sogbo. As cerimônias se iniciam com a parte Jeje (com cânticos no dialeto fongbe) e a dança em pares (simbolizando o par da criação Mawu-Lisa) e o toque com as “varinhas” e depois a parte Yorubá com as rezas tradicionais do Batuque

Margarete Barbosa "Exú fazendo ebó" - Rio Grande do Sul

Nunca é de se admirar que a sujeira das piores marmotagens que destrói o nome da cultura afro-brasileira vem do "LIXO" que os mais antigos deixaram no estado do Rio Grande do Sul.

Como sempre as piores bizarrices, tolices, difamação, charlatanismo dentre outros surge sempre deste estado.

Tenho repudio e nojo dessa corja de SAFADOS, que usam o nome de nossas entidades para fazer palhaçadas.

As fotos abaixo mostra a ridícula dizendo ter incorporado com a saudosa dona Maria Padilha, um teatro circense e circo dos horrores.












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